domingo, 19 de março de 2017

Tempo Presente...


Tempo Presente...
(Teresa Augusto Shanor)

O que é o presente, senão o resultado de nossas atitudes no passado...
Querendo ou não, o passado é referência para nossas futuras decisões. 

Mas o bom de tudo isso é que sempre podemos optar por outros caminhos, libertando-nos das amarras que nos impedem de caminhar rumo ao que chamamos felicidade.

E quanto ao rio...bem, hoje em dia já pode-se represar as águas de um rio e transforma-las em grandes lagos e exuberantes cachoeiras, cheias de vida e energia contagiante. 
Como somos construtores de nossa própria vida, podemos também tentar esta proeza em relação ao que queremos, e quem sabe, chegar ao êxito. 

Amor carregado de ressentimento, com demonstração de desprezo àquilo que não se consegue ter, mas que tanto se deseja, é sinal de que ainda não houve libertação e que tudo pode vir à tona novamente, para que haja uma reciclagem dos sentimentos que corroem a nossa Alma.
Amor que passa em nossa vida como águas turbulentas de um rio, deixa marcas que nunca podem ser esquecidas, pois ficam tatuadas no leito da Vida.
Amor,  certo ou não, é mais que certo que jamais deixará de ser sentido e sempre guardará a esperança de um dia ser vivido. 

Nós é que fazemos de conta que tudo acabou e que não há possibilidades, pois assim fica mais confortável para o nosso ego, não tendo que conviver com um sentimento tão poderoso nos dominando as emoções.

Existem outras opões é claro, mas ainda assim, as opções não podem apagar o Amor que temos dentro de nós e tudo fica como num silêncio, que lateja, arde, queima em chamas, mas que sufocamos de acordo com as nossas necessidades mais urgentes.

E assim vai a vida por aí afora...

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