terça-feira, 28 de junho de 2011

São Pedro


Dia 29 de junho comemora-se o dia de São Pedro

Um dia muito especial para mim, pois há 33 anos, em plena lua cheia, nascia meu primeiro filho,  Hugo, que hoje me dá muitas alegrias. Abençoado seja meu filho, pelo dia em que nasceste. E como dizemos em casa...São Pedro é seu padrinho e protetor.



E... dia 29 de junho, eu também festejo Iemanjá com todo carinho.

Agradeço à Mãe das Águas do Planeta Terra, Iemanjá, por gestar meu filho nove meses, quando eu já o havia perdido, e como num novo sopro, concedeu uma segunda vida ao meu menino, que voltou  totalmente diferente do que era até então. 
Obrigada querida Mãe Iemanjá, pela nova vida e proteção ao meu filho que também é seu filho.


Hugo e Isadora -Ilhabela - São Sebastião/SP


E hoje, meu filho Hugo, passeia pelas prais, pelo mar, com sua companheira de vida Carolina e seus dois filhos, Isadora e Miguel. Mora em Santos-SP, onde nasceu, cresceu, casou e teve dois filhos.


Hugo, esposa e filhos - Ilhabela - São Sebastião/SP
em feriado prolongado de Corpus Christis 2011


Parabéns, meu filho, por mais um ano de travessia, onde espalhas muita alegria, para todos nós que o conhecemos e convivemos. Não é à toa que tem tantos amigos sempre se achegando e convidando-o para desfrutar momentos de lazer juntos. Equilíbrio, discernimento, companheirismo e solidariedade que cativa a todos que o conhecem. 

Que Deus o fortaleça hoje, no seu niver e sempre!



Agradeço também ao querido vovô Hugo que, sendo seu padrinho, o acompanha todos os dias de sua vida, protegendo-o de todo mau, serenando-o nos momentos de aflição e inspirando-o para os passos mais acertados da vida.


Beijos e Feliz Aniversário!!





sexta-feira, 24 de junho de 2011

Eu e Mar


Amo o Mar.

Nasci no interior de São Paulo, mas minha paixão pelo mar vem desde pequena, quando mudei-me com minha família para uma cidade praiana, por causa da transferência do trabalho de minha mãe, da Secretaria da Fazenda em São Paulo, capital, para o Instituto de Pesca de Santos,  litoral sul de São Paulo. 

Na praia, cresci, estudei, fiz amigos, namorei muito nos belos jardins da praia de Santos.

Adorava ficar horas a fio encostada nas muretas da Ponta da Praia, um bairro de onde se vê os navios passarem pela Barra,  absorta, sentindo a brisa na pele, os cabelos esvoaçando e respirando toda aquela maresia. Olhava o horizonte e namorava o por do Sol, o brilho colorido nas águas e a marola suave como um tapete ondulante sobre a água. 

Eu literalmente namorava o Mar. 
Quando eu queria namorar o meu namorado, eu ficava nos jardins da praia ou na areia, mas quando eu queria namorar o Mar, eu ficava alí, sozinha, em frente ao canal da Barra, quietinha, sem falar com ninguém, só absorvendo toda a energia que o som do mar me passava e, sentia uma nostalgia profunda e saudade de algo que nunca descobri o que era. Simplesmente sentia... 
Meus olhos ficavam fixos na água, quase não pestanejava e me sentia parte do Mar. 
Era algo mágico.
Eu e o Mar.

No mar,  naveguei em barcos,  canoas, Ferry Boats onde fazia travessias a pé, de carro, de moto, com chuva, com sol.

Na praia, jogava volei com os amigos, mergulhava nas águas rasas, recolhia os mariscos que meus amigos pegavam no fundo do mar  e os preparava em fogueiras entre as pedras;  me empapuçava de Lambe-lambe um prato à base de marisco cozido com arroz e várias ervas.

Na praia, à noite, ia em grandes shows a céu aberto, patrocinados pela prefeitura local, na temporada de verão, onde todos se encontravam, e a  segurança era feita diretamente na areia, por cavalos militares, que ficavam passeando vigilantes rente às águas da praia para evitar assaltos, tumultos,  etc...

Na praia, casei, tive meus filhos, levava-os todo fim de semana para tomar banho de Sol na areia, tirava fotos que eram revelados em pequenos binóculos e hoje viraram digitais.

Na praia, fiz amigos maravilhosos que conservo até hoje, apesar da distância.
Na praia conheci muitas pessoas que me ensinaram a viver e entre elas, uma em especial que me fez entender o valor de todas as coisas, tanto materiais, como sentimentais. Com essa pessoa, aprendi a ser gente, amiga, mulher e a entender a diversidade de pensamentos e costumes tão peculiares às raças. Aprendi o valor de ser único no mundo, no Universo, aprendi a me valorizar, não no ponto de vista que as pessoas estão acostumadas, mas num ponto de vista que me é difícil aqui explicar. Algo muito refinado a nível de Alma.

Junto ao Mar, conheci pessoas de várias raças e costumes diferentes da nossa.

Junto ao Mar, conheci a doçura, o amargor, a alegria, a dor, a loucura, a lucidez, o frenesi inconsequente e o equilibrio da dignidade. Conheci também, pessoas altruístas, desapegadas, apegadas e cidadãos comuns e marginalizados pela realidade desse País.

Foram 34 anos de namoro e paixão pelo Mar. Depois voltei para o interior, num tour de vários anos e finalmente me instalei na cidade onde nasci. 

E por este amor ao Mar, tão eterno, é que escolhi o tema Mar para criar este Blog, onde posto um pouco de tudo, tendo sempre como tema, o Amor e o Mar.


Teresa Augusto Shanor



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