Quando se ama, o perdão flui naturalmente, como consequencia do amor em si que é puro e infinito.
Nele se encerra a tolerância, a paciência, a fé, a esperança, e a confiança num novo recomeço no agir de cada dia.
Quando se ama, os pequenos erros são toleráveis e os grandes erros são discutidos e ajustados, de maneira que haja reciclagem e conscientização no agir da pessoa amada. Simplesmente investimos em ajudar, colaborar com a pessoa, no sentido dela tentar se modificar e assim melhorar o padrão comportamental em prol de ambos e da própria relação.
Por isso, não peçamos perdão somente, mas nos esforcemos para agirmos com consciência e coerência.
Aliás, na maioria das vezes, nem é preciso pedir perdão, mas apenas consertar o erro, numa melhor atitude dali em diante.
O que seria das pessoas que vivem de maneira irregular, cometendo os mais variados tipos de crimes, provocando dor e sofrimento e ainda assim, estas pessoas contam com companheiros(as) de vida, num amor tão profundo, que tudo fazem para proteger a pessoa amada e convivem normalmente com elas, como se nada houvesse de diferente das outras pessoas.
O amor é cego e quando se ama, não importam as imperfeições e o estilo de vida da pessoa amada. Ama-se e pronto! Caso contrário, só os politicamente corretos teriam direito ao amor.
Os bandidos e criminosos, também tem quem os ame e lhes sejam fiéis e os perdoem a cada dia.
Alguém que independente dos defeitos do amado, dedica-lhes a vida com paixão e companheirismo.
E constroem vida juntos, formam famílias e se protegem.
O amor é assim, cego, puro, verdadeiro e cristalino e não precisa pedir perdão para poder ser como se é.
O amor dá a liberdade de ser, de agir e de viver, com toda a naturalidade que lhe é peculiar.
Portanto, os erros são sempre perdoados por quem ama.
Sigamos em paz, dando o que temos de melhor a quem amamos, pois assim, só teremos a ganhar, uma vez que no amor, quanto mais carinho se dá, mais carinho se recebe de retorno.
Amor e Paz para todos.
Teresa Augusto Shanor
*****
