quarta-feira, 31 de março de 2010















Olá queridos amigos!



Hoje falarei de um assunto não muito agradável.


Visitando blogs de alguns amigos, pude infelizmente, constatar algo que me decepcionou, para não dizer, da repulsa que causou, devido ao caráter injusto.


Corre solto pelos bastidores, emails maldosos, cobertos de maledicência, fofocas, numa corrente injusta e perigosa, devido ao seu caráter inquisidor, impertinente e perigoso para algumas pessoas.


Gente, cuidado com a maledicência.


Estão plantando hoje, para colher logo mais à frente, pois a vida é ação e reação. Aqui se faz, aqui se paga.


Acontece, que quando a gente abaixa demais, a calcinha aparece e,
enquanto ficamos cuidando da vida dos outros, a nossa carne, o cachorro do vizinho está comendo, e quando vemos, já é tarde demais.


Que tal pararmos de exercer a maledicência?


A quem todos enganamos?


Amigas, queridas demais, que eu tinha no meu conceito como equilibradas, me deixaram tristinha, decepcionada mesmo, pelo caráter da fofoca.


Que peninha...como confiar nelas agora?


Continuo gostando dessas amigas, mas confesso que a confiança acabou, pois penso que se fazem isto com uma amiga que dizem ser queridinha, imagino o que não devam fazer com todas nós suas outras amigas?


Dificíl, né?


Eu diria...triste, muito triste!


Mas, como diz um sábio ditado popular,


"Ninguém dá o que não tem".


O nosso mundo blogueiro, já foi bem mais lúcido, transparente e solidário, e o que restou dele, está ameaçado de extinção, pois a cada blog que visitamos, surge em nossa mente, a dúvida, se devemos ou não tratar com carinho, ou formalmente, já que não se sabe quem é quem, e, dizer te amo, te adoro, querida (o), a amigos blogueiros, indistintamente se homem ou mulher, tornou-se difícil, pois as bases da amizade e confiança, estão totalmente corrompidas.


Assim, perdemos todos nós, que vamos aos poucos, desistindo de blogar, ou de trocar recados, como já ocorreu com a maioria dos blogueiros. E é exatamente isto, o que alguns blogueiros estão fazendo, simplesmente estão boicotando o relacionamento virtual, com falsidade, hipocrisia, inveja, ciúme e falta de caridade moral e espiritual para com os colegas.


De nada adianta, fazermos selinhos lindos, enfeitarmos o nosso blog, chamarmos a todos de meu amor, minha querida, se o fazemos traiçoeiramente, usando a pior das armas, que é a falsidade.


Deixo abaixo, um texto (Tendências) bem realista, já publicado em meu site em 2007 e 2009, sobre essa triste condição, para que possamos todos nós, refletir e não incorrer no êrro de se julgar acima do bem e do mal.


Deixo aqui, um carinhoso abraço fraterno a todos os meus amigos.




Teresa Augusto Shanor

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Tendências




Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.


- Qual a razão última dessa mania de maledicência?


É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.


Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.


A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma.


Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.


Esses homens julgam necessário apagar as luzes alheias a fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.


São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca.


Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.


Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo desvalor dos outros.


Quem tem vigorosa saúde espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.


Nas nossas reuniões sociais, os nossos bate-papos são , em geral, academias de maledicência.


Falar mal das misérias alheias é um prazer tão sutil e sedutor - algo parecido com whisky, gin ou cocaína - que uma pessoa de saúde moral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.


A palavra é instrumento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente.


Poucos são os homens que se valem desse precioso recurso para constuir esperanças, balsamizar dores e traçar rotas seguras.


Fala-se muito por falar, para "matar tempo". A palavra, não poucas vezes, converte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta.


Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades.


Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento humano.


Falando, líderes hipnotizam multidões, enceguecidas, que se atiram sobre outras nações, transformando-as em ruínas.


Guerras e planos de paz sofrem em poderosa influência da palavra.


Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel.


Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio.


São enfermos em demorado processo de reajuste.


Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.


Pense nisso!


Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas.


Evitemos a censura.


A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno.


Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos estando o responsável ausente.


Toda a palavra torpe, como qualquer censsura contumaz, faz-se o hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz.

Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina.

Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, " a boca fala do que está cheio o coração".



Texto estraído do livro "A essência da Amizade", Huberto Rohden.

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